Degradação ambiental e fortalecimento dos processos de resistência popular são os temas centrais do Fórum que reúne organizações sociais, pesquisadores, ativistas, movimentos e sindicatos.
A situação está crítica. Muitos são os temas socioambientais fragilizados no contexto atual do nosso país. O Fórum que começou dia 1 e vai até o dia 10 de junho, está mobilizando pessoas, projetos e ações em diferentes contextos e instituições, para que juntas participem de ciclos de debates e experiências alternativas. O objetivo é constituir um espaço de articulação para consolidar, de forma democrática e horizontal, um amplo movimento de resistência à destruição planetária e, ao mesmo tempo construir alternativas econômicas, sociais e culturais ao modelo produtivista dominante.
Nessa proposta , Semíramis Biasoli , secretaria geral do FunBEA – Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, participará da Oficina “Agroecologização territorial para enfrentamento das transformações socioambientais globais por meio de ações locais”, acompanhada do educador, poeta e filosofo da vida Carlos Brandão, da Unicamp (Universidade de Campinas) e o engenheiro florestal e pesquisador do NACE, Germano Chagas.
O diálogo será proposto para além da análise de conjuntura, pensando o território enquanto comunidades. É possível sairmos da inércia e nos colocarmos em movimento na luta a favor de nosso socioambiente? Por onde começar?
Pensar em propostas agroecológicas para os territórios se torna emergencial no Brasil. O ano ainda está na metade e o governo já liberou 150 novos agrotóxicos, estimulando um envenenamento na produção dos alimentos, contaminação das águas e fragilizando a saúde das pessoas e de agricultores.