Educadoras e educadores ambientais de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e Instituições de Educação Superior (IEs) compartilharam suas impressões e sugestões sobre o documento base do Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA) do estado de São Paulo.
O documento base foi criado pelo GT Programa da CIEA – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do estado de São Paulo e contou com a presença de 45 representantes de ambos os segmentos.
FunBEA – Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, ICC – Instituto de Conservação Costeira, Oca – Laboratório de Educação e Política Ambiental da ESALQ/USP e o Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador da FFCLRP/USP mobilizaram esforços e experiências para promover os diálogos e assim, darem oportunidade para que outras instituições dos segmentos que representam, possam contribuir com o documento base. “O documento está sendo construído de forma participativa para que depois seja utilizado como inspiração na construção de uma minuta do Programa” ressalta Isis Morimoto, do IBAMA e coordenadora da CIEA.
Promover estes diálogos pensando na política de educação ambiental com estes atores é um momento muito rico de troca de experiências, e fundamental para a construção de políticas públicas condizentes com a prática “A construção deste documento teve o empenho de representantes e profissionais que atuam há anos pela EA, está bem estruturado e ficando cada vez mais completo com a participação das OSC e IES”, reforça, Angelica Bustamante, do ICC – Instituto de Conservação Costeira.
“O documento base trouxe como proposta um Programa construído sobre diretrizes, princípios e linhas, e adota a perspectiva das políticas públicas multicêntricas que incorporam nas decisões das políticas públicas, ações do governo e de outros atores sociais do cotidiano”, destaca Semíramis Biasoli, do FunBEA..
Para a operacionalização do Programa, o documento mostra uma arquitetura descrita nos sub programas, eixos e linhas de ação. São propostos 5 eixos – EA nas Políticas Ambientais, EA nas Políticas Educacionais, EA nas Políticas Setoriais, EA nas esferas de produção, circulação e financeira e EA na formação, articulação de Educadores Ambientais.
Marcos Sorrentino, vice-presidente do FunBEA e professor sênior da USP presente na reunião, observou a importância de cada um se identificar dentro de cada linha e cada ação. “Chegar na base da sociedade e tê-la conspirando por meio de um afunilamento que chegue na ação, na atividade, na ponta”.
A próxima etapa agora é organizar as sugestões. “Iremos sistematizar as sugestões e enviar para o Grupo de Trabalho responsável no âmbito da CIEA” , complementa Rachel Trovarelli, representante das Instituições de Educação Superior na CIEA-SP.
A participação de diferentes instituições é muito relevante para o documento. “Queremos integrar as experiências do território com Educação Ambiental, na base do Programa”, finaliza Antonio Vitor Rosa, da USP de Ribeirão Preto, membro do GT.
Outras informações podem ser obtidas pelo site da CIEA https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/ciea/
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